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domingo, 22 de agosto de 2010

De novo me pego pensando nos momentos; bons, inesquecíveis, memoráveis e ruins também. Esses que quando se vive não imaginamos que serão lembrados depois, esses que deveriam durar mais e, no entanto duram o mesmo e até menos que os momentos comuns. Talvez pensemos assim pela intensidade em que os vivemos e realmente o que é bom dura pouco, ou não. Talvez dure o suficiente para nunca ser esquecido, como é o caso de instantes que ficam se repetindo na cabeça como um dejavú. Toda vez que se pensa em algo (ou alguém) que nos faz lembrar; simplesmente não se pode explicar ou entender, viver é o bastante e lembrar é inevitável, principalmente quando são momentos que nos fazem sentir tão vivos. E mesmo que a dor de vivê-los novamente seja quase insuportável, com o passar do tempo, quando eles são sua única fonte de realidade, acabam se tornando vitais e necessários.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Estou aprendendo a me comportar diante das situações. Aprendendo a não sorrir do ridículo, não chorar pelo inevitável, não desistir do impossível, não me conformar com o silêncio. Estou aprendendo a me defender das armadilhas do tempo, aprendendo a perceber a verdade, por mais sutil que ela possa parecer; aprendendo a deixar de lado futilidades e reconhecer o inconfundível, necessário. Estou aprendendo a me comportar diante de situações que exigem um esforço sobrenatural pra manter o controle; aprendendo a não demonstrar minha afeição, desespero, tédio e principalmente a não deixar transparecer nunca o que me corrói por dentro. Estou aprendendo a sorrir ainda que com lágrimas nos olhos, a reconhecer e recompensar verdadeiros amigos, a não me deixar levar por falsas aparências e não dar ouvido a comentários infames, aprendendo a não formar opiniões equivocadas sobre assuntos que eu não compreendo direito. Estou aprendendo a enterrar o passado e seguir em frente mesmo contra minha própria vontade, a não acreditar em promessas insanas. Estou aprendendo a ouvir tudo e guardar o que me parece correto e, principalmente, aprendendo que ainda não sei quase nada, apesar de já ter vivido quase tudo.