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segunda-feira, 23 de agosto de 2010


É estranho perceber o que as pessoas se tornam com o passar do tempo. E isso é pra todas as pessoas que além do estilo, resolveram mudar de caráter também. Tornaram-se vazias, superficiais, e agora dão valor a pessoas que antes nem sequer faziam parte da sua vida. E aquelas com quem tinham mais afinidade, química, aquelas com quem podiam conversar contar problemas e frustrações, são deixadas de lado como brinquedos velhos que você enjoa e guarda no fundo do baú. Como se não bastasse, ainda se acham no direito de sentir-se superior demonstrando essa arrogância tão comum àqueles que se acham a última bolacha do pacote. Poupem-me, por favor, dessa futilidade, sei que é erro meu exigir de todos minha mesma profundidade, mas não caiam nesse abismo de erros e defeitos, mar de ignorância criados por vocês mesmos. É hora de repensar as atitudes, rever conceitos e tentar mudar, dessa vez, pra melhor.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Daqui a uns anos quando a afinidade tiver acabado, a amizade tiver envelhecido e a falsa ironia tiver se tornado verdadeira, você vai pegar um livro na prateleira de uma biblioteca qualquer. Sem prestar atenção ao título ou ao nome do autor, você vai ler o resumo; intrigado e não satisfeito, você lerá alguns trechos que lhe parecerão absurdos e estranhamente familiares. Quando ler a biografia da autora, vai parar assustado ao se lembrar que já conheceu aquela garota fútil, sensível demais e meio doidinha. Você vai ler a dedicatória com o seu nome e depois de ler todo o livro, vai perceber que aquelas entrelinhas se tratam da história da sua vida. Fatos que você pensou que ninguém mais lembrasse, momentos que você achou terem se perdido no tempo, palavras que você jurou não dizer nunca mais. Finalmente no final do livro, nas últimas páginas que você pensou estarem em branco, você lerá um parágrafo sobre todas as coisas que eu nunca ousei te falar e no rodapé da última folha estará escrito: ‘Isso é tudo o que eu senti e desejei mais que tudo poder dizer a você e nunca disse; pode até ser que eu tenha tentado demonstrar com gestos e atitudes e você nunca percebeu e se percebeu nunca se importou realmente.’