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domingo, 22 de agosto de 2010


Estive pensando. Pensando nas escolhas que fiz; certas, erradas e incertas também. Pensei nas influências, nas conseqüências e que nem sempre consegui o que desejei, mas não foi por falta de esforço. Pensei nas mudanças, nas fases, nos namoros e rolos, sentimentos, sensações. Na vida como ela é, em como pode ser e em como não pode. Pensei em parar pra pensar e decidi viver um dia de cada vez, mais viver cada um como se fosse o último. Entendi que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem, você só não esquece a outra pessoa como pensa mais nela. Pensei em como pode ser difícil mudar pra melhor e resolvi arriscar pra tentar, quem sabe, ser mais feliz. Parei pra pensar no que eu fiz e não devia ter feito e no que eu não fiz e me arrependi. Pessoas que eu cativei, memórias que eu enterrei, amizades que eu conquistei. Músicas que eu ouvia e não ouço mais, momentos que eu pensei serem os melhores nem são mais tão bons. Andei pensando em ser diferente e optei por ser eu mesma, com meus erros e acertos, virtudes e defeitos. Pensei em viver pra mim, pensar em mim e descobri pessoas que precisam mais de mim do que eu. Então entendi que apesar de viver quase um século, esse tempo não é suficiente pra aprender ou ensinar tudo o que se precisa saber.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

De novo me pego pensando no sentido (se é que existe um) algo que me mantenha no caminho e parece que às vezes consigo me sentir melhor e até afastar, mesmo que por um tempo, a vontade de desistir de tudo. Eu até me considerava perspicaz e decidida, mas de uns tempos pra cá não tenho força pra correr atrás dos meus objetivos, talvez porque eu não tenha tantos assim, acho que esse é o meu problema. ‘Viver cada dia como se fosse o último’ tem se tornado uma obsessão e me impedido de sonhar e fazer planos, de modo que fica cada vez mais difícil me comparar aos outros ou até tentar ser como eles, mas acho que não quero isso. Tenho aprendido muito ultimamente e uma das lições que estou usando pra me manter estável é amar sem esperar nada em troca. É o que as pessoas incompreendidas ou não correspondidas deveriam tentar pra sofrer menos. Amar e se doar pra completar o outro e não o contrário, tentar não pensar na dor ou no sofrimento que isso pode causar, mas se concentrar nos momentos bons que, de vez em quando, a vida acaba proporcionando. Amar é uma das minhas coisas preferidas e uma das que eu menos gosto; não que eu sinta vontade, é uma coisa alheia a isso aliás. Portanto não depende de mim querer ou não querer. Cada vez que penso fico ainda mais confusa, mas penso. Penso na vida, na morte, nas dores e alegrias pelas quais passamos durante essa nossa jornada. Chego a achar estranha essa necessidade instintiva de se ter uma pessoa por perto. Por que ninguém consegue viver sozinho? Talvez até consiga, mas sofre, se deprime até achar que a vida não tem mais sentido. Aliás, qual é o sentido da vida? Filósofos, psicólogos e analistas. Todos tentam explicar, mas só quem ama sabe. E se vive assim um dia após o outro esperando a qualquer hora encontrar o grande amor. Eu não sou assim, ou pelo menos tento fugir dessa idéia insana de par, casal, dueto. No fundo até pode ser que eu esteja também esperando esse amor chegar, talvez até já o tenha encontrado, mas não quero me entregar. Tenho medo de não conseguir; não por achar que ninguém seja capaz de me fazer feliz, mas por saber que isso depende de mim.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ser completamente diferente, viver uma vida ao avesso; torcer o nariz pras bonecas, odiar crianças e algodão doce. Viver cada dia como se fosse o seu último, esperando inutilmente que as princesas de contos de fada caiam do cavalo e as pessoas felizes à sua volta se ferrem pra valer. Ser uma garota má, transgressora, não seguir as regras. É complicado ser assim, difícil não se encaixar no padrão ou não fazer parte da maioria. Crescer no meio de coisas que você odeia e fazer uma cara feliz, fingir todo o tempo que está tudo bem e no fim do dia abrir aquele sorriso. Desejar que tudo se exploda, porque você só quer dançar, ser feliz do jeito que é, sem objeções, sem cobranças, sem correções. Porque ninguém escolhe ser assim e torcer pelos vilões.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Ressaca Moral


É quando vc passa anoite sozinha com uma garrafa de vinho e no outro dia percebe o quanto é frustrante acreditar que a sua felicidade ou mesmo seu esquecimento estivesse lá dentro. Ou pior ainda, quando vc pensa que a solução é arrumar uma pessoa que dê o valor que vc merece; falar é fácil. É patético pensar que há alguém em algum lugar que te ama e quer te fazer feliz, mas vc ainda não o conhece então passa a procurar desesperadamente um sentido antes da sua vida acabar. As pessoas perdem tanto tempo procurando uma alma gêmea que esquecem de correr atrás de seus próprios objetivos. Considerando que as vezes perdemos oportunidades significativas pelo medo de quebrar a cara, quase ninguém jamais pára pra pensar em como teria sido se tivesse feito errado e não certo. Todas as vezes que vc pensou demais antes de tomar uma atitude, ou quando desistiu de algo para não magoar ninguém ou até mesmo disse algo que te cortasse por dentro pra fazer alguém sorrir. Essas são atitudes que na maioria das vezes parecem corretas, mas não fazem tão bem a nós mesmos quanto todos pensam que fazem. O erro é o que nos torna humanos, o fato de tentar atingir sempre uma perfeição inatingível. Então não espere alguém que te faça completamante feliz; é uma espera em vão, uma guerra vencida. A vida é feita de escolhas e renúncias; pense na felicidade como uma borboleta dessas que nascem sem saber o pouco tempo que lhe resta de vida. Fazem parte do que almejam fazer, realizam parte dos seus desejos e no término de 24hs morrem sem saber o que perderam nem o que deixaram pra trás. Assim é a felicidade, quando ela chega vc imagina que é pra sempre, faz planos, sonha coisas, alguns vc realiza, outros servem de inspiração para os próximos, enfim quando tudo acaba vc fica sem saber o que aconteceus ó imaginando como seria o futuro se as coisas tivessem dado certo.