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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eu quero, mas não sei se posso me libertar das correntes que me prendem em antigos conceitos. Embora já ultrapassados, encobertos pelo tempo ou pelas conseqüências das minhas atitudes. Eu quero, mas não sei se posso me libertar de antigos hábitos que me fazem mal de certa forma, mas me mantêm respirando e meu coração batendo; essas dúvidas e incertezas, frustrações e medos, escolhas e renúncias é o que me torna humana. A única parte de mim que ainda não é excêntrica ou incomum. Temo não mais conseguir expressar minhas sensações e me tornar um poço sem fundo, escuro e vazio. Temo, de alguma forma, me tornar estranha demais e não conseguir mais me comparar ou parecer igual. Nunca mais. Sem inspiração, sem sentido, vazia e superficial. Me sinto assim. Era pra eu estar feliz? Mas não estou e não sei explicar, nem imaginar o motivo. Eu nem sequer me esforço pra parecer indiferente ao vazio que me consome dia após dia. Eu nem consigo chorar, sorrir ou gritar essa dor que me sufoca, me oprime; essa angústia de não sentir nada. E morrer não adianta; e se for igual lá do outro lado? A mesma rotina, as mesmas dúvidas, o mesmo tédio. O que fazer pra consertar? Não tenho nada em mente, parece que meu interior secou, meu cérebro está murcho e meu coração duro. Não sei o que dizer ou pra quem dizer. Contar o que se eu não sei definir ou precisar em que momento eu errei pra me sentir assim. Mas vai passar, sempre passa.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O AMOR É O RIDICULO DA VIDA

A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. E as pessoas continuam buscando mesmo sabendo que nada que fazemos hoje pode mudar o ontem ou até mesmo o amanhã; e elas continuam vazias fingindo que são felizes e pensando que podem mudar as coisas com uma simples oração ou a força do pensamento. Seria fácil se tudo que quiséssemos acontecesse de uma hora para outra, ter respostas para todas nossas perguntas e dúvidas, saber o verdadeiro significado do amor e porque o céu é azul, largar um grande vício em menos de cinco minutos, apostar na mega-sena toda semana e ganhar toda semana também, sair correndo por aí e pular de um grande penhasco sem nos machucarmos ou até mesmo sair vivo dali, ganhar dinheiro sem precisar fazer esforço algum; se preocupando em estudar para ser alguém na vida ou ter um ótimo emprego, fazer o que te der na telha, seja o que for certo ou errado e no final nas contas não se arrepender de nada ou vir as consequências em suas costas, mandar no próprio coração fazendo ele apaixonar-se e desapaixonar-se conforme nossa vontade, entender porque a Terra é redonda entre bilhões de outras coisas.. pois é, seria bem mais facil. Mais entre todas essas questões, por mais que procuremos nunca encontramos resposta alguma. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer NÃO dói.

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