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domingo, 22 de agosto de 2010


Acendo outro cigarro enquanto olho o vazio ao redor de mim. Tentando entender como as coisas vêm e vão, como não duram para sempre mesmo durando o suficiente pra deixar saudade. Tentando não me sentir culpada por ter tudo o que tantos desejam e não me sentir ‘feliz’ com isso. Tentando entender, só entender. Hoje no cinema mais um filme ‘baseado em fatos reais’ me fez pensar se realmente existe um sentido, em todas aquelas pessoas á minha volta que pareciam tão felizes e no porquê eu não posso ser como elas. Olhando para dentro de mim agora, eu não consigo compreender o que falta. Nada do que eu tento parece fazer qualquer diferença, o tempo todo eu busco nas pequenas coisas as grandes lições e só o que eu consigo entender é que tudo é vão, nada do que eu faça pode mudar isso dentro de mim, nunca. E as pessoas me julgam errado, como se eu fosse um produto me rotulam disso e daquilo. Mas se fazem isso só porque me vêm por fora imagino o que diriam se me vissem por dentro.

' Se meus olhos mostrassem minha alma, todos ao me verem sorrir chorariam comigo.' Kurt Cobain

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


As coisas vêm e vão. Existe o tempo, o espaço e o que não podemos explicar; fatos e retratos que nem sabíamos que existiam. Dói. Lugares em mim que nunca imaginei, agora é tudo lembrança do que não houve. Sonhos, um futuro brilhante e inexistente. Como é que eu faço isso parar? Saudade; de certa forma toda ausência é uma espécie disso. O que dizer quando se sente falta de algo que nunca se teve? Cuidei e amei uma coisa que nunca foi minha. Não sei como não pensar e não querer se tudo ficou diferente, de repente eu acordei numa sala, vazia, com a TV ligada. Sem perspectivas, planos ou aspirações. Quisera eu poder explicar o que eu sinto.

quarta-feira, 1 de abril de 2009


As coisas estão diferentes. Por um instante eu sinto que o sentimento de vazio me deixou, por apenas alguns momentos eu não sinto mais vontade de gritar pra que as pessoas me deixem sozinha; só por alguns minutos eu não sinto a dor dilacerante de viver sem coração, dor mais profunda que minha alma. Apenas por um momento minha vida vida vale a pena e eu tenho novas esperanças e novos sonhos. Eu quero acreditar que é verdade e ver por um instante como poderia ter sido se eu tivesse nascido de novo. Nossos erros as vezes são pagos com nossa própria vida e eu não falo da existência em si mas da possibilidade de se sentir respirando, de sentir seu coração batendo e ter em sua mente pensamentos que não sejam mórbidos ou sombrios. Eu falo da vontade de fazer as coisas darem certo e não a aura negativa que faz tudo secar à sua volta. Eu lamento por viver essa vida de engano e mais uma vez receio que esse sentimento volte. É como se quanto mais eu fugisse mais eu me aproximasse dos meus medos e não tivesse libertação pra isso. Nada nem ninguém pudesse me fazer feliz de novo. Medo.