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sábado, 1 de agosto de 2009


Estranho pensar o quanto as pessoas mudam em tão pouco tempo. Mais estranho ainda perceber que as pessoas que te fazem falta não são as mesmas de alguns meses atrás. E as de uns meses atrás não fazem tanta falta como as que faziam alguns anos. Será evolução? ou simples mudança natural que todos nós humanos sofremos um dia? vai saber. Aliás nada é eterno ou permanente exceto a mudança e o tempo é o senhor da razão. É ele quem nos faz esquecer ou lembrar as pessoas, o fato é que sempre guardamos as melhores e piores lembranças bem lá no fundo e querendo ou não sempre vamos nos lembrar delas uma hora ou outra. É tão estranho pensar nas consequências das nossas atitudes, e pensar em que poderiam ter causado se tivessem sido cometidas em outro tempo, outra época. E as pessoas que nos magoaram tanto dizendo ou fazendo coisas que machucaram nosso coração, e o quanto sangra isso. São essas as marcas incuráveis que acumulamos e algumas pessoas julgam incuráveis. Mas eu acredito no poder da superação e acredito também que daqui uns anos essa postagem vai parecer patética mesmo parecendo ser meus sentimentos traduzidos neste momento. É complicado pensar no futuro e isso nos traz sempre uma nostalgia e um arrependimento profundo do que poderiamos ter feito e não fizemos. Mas não entrando em detalhes, como uma frustração pessoal nos faz escrever tanto em apenas tão pouco tempo. Ridiculo partilhar nossas dores mas é a única maneira de não explodir a cada dia.

quarta-feira, 1 de abril de 2009


As coisas estão diferentes. Por um instante eu sinto que o sentimento de vazio me deixou, por apenas alguns momentos eu não sinto mais vontade de gritar pra que as pessoas me deixem sozinha; só por alguns minutos eu não sinto a dor dilacerante de viver sem coração, dor mais profunda que minha alma. Apenas por um momento minha vida vida vale a pena e eu tenho novas esperanças e novos sonhos. Eu quero acreditar que é verdade e ver por um instante como poderia ter sido se eu tivesse nascido de novo. Nossos erros as vezes são pagos com nossa própria vida e eu não falo da existência em si mas da possibilidade de se sentir respirando, de sentir seu coração batendo e ter em sua mente pensamentos que não sejam mórbidos ou sombrios. Eu falo da vontade de fazer as coisas darem certo e não a aura negativa que faz tudo secar à sua volta. Eu lamento por viver essa vida de engano e mais uma vez receio que esse sentimento volte. É como se quanto mais eu fugisse mais eu me aproximasse dos meus medos e não tivesse libertação pra isso. Nada nem ninguém pudesse me fazer feliz de novo. Medo.

segunda-feira, 9 de março de 2009


Eu não me canso de escrever. Meu senso comum é a única coisa importante que eu não perdi ou que ainda não me abandonou. Eu vivo sempre com uma expectativa de que algo vai acontecer ou alguma coisa vai mudar mais nunca muda. A cada dia que nasce eu me sinto secar cada vez mais e a única certeza: é inevitável se machucar; e as vezes vc acaba se ferindo pra não fazer outra pessoa sofrer. Quantas vezes eu já chorei pra fazer alguém sorrir... mas é que eu me cansei de ser assim tão humanitária; eu queria tanto cuidar do que restou de mim, recolher os cacos dos sonhos que sobraram, mais eu nem quero começar de novo pra sofrer mais uma vez. Prefiro o medo de tentar à dor de não ter conseguido. Talvez eu seja covarde, talvez eu não queira ser cruel comigo mesma, talvez eu seja ingenua ou talvez eu nem saiba direito quem eu sou realmente e isso as vezes me ajuda. Eu odeio me explicar pras pessoas por que eu não sou (não tento ser) nem de longe o que elas pensam ou imaginam. Eu sou igual e diferente. Deve ser chato ser normal e eu nem quero descobrir como é. Eu sou individualista ao extremo e as vezes até egoísta, quando me apaixono eu me entrego, talvez esse seja o meu maior erro. Eu não entendo as pessoas e por isso evito a companhia delas. Gosto de escrever o que eu sinto quando eu sinto e tem vezes que eu sinto um vazio, como se faltasse algo. Tem horas que é mais forte e eu sinto faltar um pedaço. Nessas horas eu me pergunto se vale a pena continuar se eu pareço ter perdido o mais importante: o sentido. Pelo menos se eu fosse assim diferente, se eu pudesse mudar as coisaas com o poder da mente, se minha existência fosse importante ou simplesmente necessária. Mas não, eu sou apenas mais uma gota no oceano, mais um grão de areia no olho do furacão, numa busca incessante por algo que eu nem sei direito se vai tapar esse buraco. Só mais alguém com insônia que gosta de escrever seus sentimentos, inseguranças e futilidades. Alguém com medos e razões imcompreensíveis, motivos desconhecidos, virtudes e defeitos suportáveis, sonhos e planos comuns aos outros humanos. Nenhuma verdade me machuca mais, eu só queria entender o que falta. Até lá serei apenas mais uma mera mortal.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


E a lição que aprendemos com as consequencias das nossas atitudes nem sempre é suficiente. Temos que fazer de novo e de novo até que se perca o brilho no olhar, a mágica nas palavras, e o amor sempre tão incerto, tão errado, sem sentido, sem razão. Que sempre nos faz perder a noção das coisas, que nos faz sofrer e perceber que estamos sempre errados; até que não encontramos mais o sentido perdido pra continuar buscando algo que nunca encontraremos. Até que o brilho no olhar se apague, a mágica nas palavras evapore no ar, mais o amor... o amor continua, ele nunca morre. Espertos são os que percebem a tempo. Amar é para os fracos nós devemos ser fortes. Ser forte é sorrir quando se deseja chorar; é consolar quando se precisa ser consolado; é calar quando se quer gritar a angústia que sufoca; é saber esperar quando não se acredita mais no retorno; é elogiar quando se tem vontade de maldizer; é fazer alguém feliz mesmo com o coração em pedaços; é ter fé naquilo que é difícil de acreditar; é tentar perdoar alguém que não merece perdão; é, enfim, viver quando já se sente estar morto... é manter essa mascára que as vezes insiste em cair. Tantas vezes não pensamos em largar mão dos nossos planos e implorar pra que algo ou alguem volte pros nossos braços, chorar desesperadamente e relembrar dos momentos em que vc pensou ser feliz. Deitar na sua cama todas as noites e repassar os detalhes se perguntando onde vc errou ou como pode ter entendido errado; e é nessas horas que vc percebe que não pode dar pra ninguem esse gostinho de te ver triste ou te ver chorando, porque vc sabe que ninguem te merece. Eles só tentam fazer vc feliz e nunca conseguem; não conseguem porque essa foi uma página virada agora vc é uma nova pessoa. Uma pessoa vazia. Sem sentimentos ou consideração; e não é que vc queira se vingar do mundo porque alguem te fez sofrer; é porque vc odeia todos eles e é correspondido. Bem lá no fundo porque por fora todo mundo mantem as aparencias, e vc é igual a todos eles, bem lá no fundo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

As pessoas mudam;




Querendo ou não. Mudam. Os gostos, os rostos, as formas. simplesmente mudam. Sem nenhuma explicação, sem nenhuma obrigação. Mudam porque cresceram, porque conheceram coisas novas, pessoas novas. As conversas mudam, os sorrisos mudam, os assuntos mudam. É difícil perceber e se acostumar que nada será como antes, e isso, de um jeito ou de outro, machuca. Machuca porque ambos mudaram, e isso... Isso não dá pra mudar. Talvez seja esse o maior motivo de perdermos as coisas ou pessoas; as mudanças que passamos durante as muitas fases da nossa vida. Mais no fundo tudo continua do mesmo jeito. As mesmas preocupações, os mesmos defeitos, as mesmas aspirações, os mesmos medos. Burrice é tentar mudar o coração. Porque no fim todas as tentativas são frustrantes. E mesmo que vc não queira mudar, isso é imutável; nada é permanente exceto a mudança; o que todo mundo precisa de vez em quando. MUDAR. As vezes só pra perceber o quanto eramos felizes antes e o quanto podemos ser felizes daqui pra frente. Só não dá pra esquecer o que passou. Existem coisas que são eternas; lembranças que não passam; momentos que não se esquecem, pessoas que não se esquecem. Mesmo que elas mudem, mesmo que tudo mude. Existem certas coisas que permanecem do mesmo jeito uma vida toda. São aquelas coisas que a gente guarda no unico lugar imutável: o coração.